quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Depressão - Parte 1

A alimentação pode ajudar a combater esse mal

Por Svetlana Godoy


A depressão é hoje uma das doenças que mais aumentam em todo o mundo. O que seria a depressão? A depressão ou depressão nervosa é um estado patológico com um humor triste e doloroso associado à redução da atividade psicológica e física. E como diagnosticar? Ter quatro desses sintomas ou mais, a seguir, por mais de duas semanas:

a) aumento ou diminuição do peso ou apetite;
b) insônia;
c) agitação ou retardo psicomotor;
d) fadiga crônica;
e) sentimento de culpa ou desvalia;
f) queda da concentração;
g) pensamento de morte ou idealização suicida.

Se você se enquadra nessa situação, não se desespere, há esperança para você. A depressão é caracterizada por uma redução dos neurotransmissores, particularmente da serotonina e da noradrenalina, e 60% dos casos hoje de depressão são precedidos de ansiedade em cima de ansiedade, cujo estresse dentro do organismo acaba aumentando muito. O que seria ansiedade?

Segundo o dicionário Aurélio: estado emocional angustiante acompanhado de alterações somáticas (respiratórias, cardíacas, nutricionais) em que se preveem situações desagradáveis, reais ou não.
Estamos sempre predispostos a esses fatores no nosso dia a dia. Muitas vezes passamos por fases tão intensas de ansiedade, que poderão acabar resultando em depressão.

Uma coisa importante a salientar é que nós somos um espírito, possuímos uma alma (onde ficam nossas emoções, pensamentos) e habitamos em um corpo. Então, para melhorar, temos que realmente ter uma busca diária a Deus. Não temos como tratar apenas o corpo, pois somos interligados.
Faz-se necessário melhorar a alimentação, fazer uma atividade física e, aliado a isso, hoje temos muitos nutrientes que podem nos ajudar.
Para nutrição funcional, o aumento na produção o neurotransmissor serotonina (responsável pelo bem-estar e felicidade) é uma das armas mais eficazes contra este mal.

Então, como melhorar disso tudo? Com a queda da serotonina em nosso organismo, logo aparecem sintomas como insônia, cansaço, dores no final da tarde, mau humor pesado e a famosa compulsão por doces, ou podemos ter já a ausência total da serotonina, que tem como sintomas: muita angustia, dor no peito, perda do controle dos impulsos, agressividade, insônia grave, dificuldade em conciliar o sono e idéias suicidas. Há como reverter isso no organismo, incluindo o triptofano (aminoácido) conjugado com o carboidrato complexo integral, como arroz, quinua em flocos ou grãos, entre outros, pois estes aumentam a absorção do aminoácido no sistema nervoso central. As melhores fontes de triptofano são: carnes magras, peixes, nozes, leguminosas, arroz integral, feijão, lentilha, castanhas, abacate e queijo tofu. Em muitos dos casos, temos que passar para a suplementação desse precursor, o triptofano, adicionado de seus cofatores, especialmente B12, B9, B6, magnésio, ácido fólico (muito efetivo) e vitamina C. Outra questão, é aumentar a atividade dos receptores da serotonina nos neurônios, que fazemos com o cromo, encontrado em grãos, levedo de cerveja, aspargo, nozes, ameixas.

Como falamos, o excesso de ansiedade causa um estresse elevado em nosso organismo, que, por sua vez, aumenta a produção de radicais livres, trazendo assim graves consequências, como o risco de doenças cardiovasculares, câncer, diabete, envelhecimento precoce e, por fim, deprimindo ainda mais o nosso organismo.
Por isso, devemos combater os radicais livres que estão circulando em excesso. Alguns potentes antioxidantes exercem um papel importante nessa hora: Selênio, zinco, carotenoides, vitamina E e vitamina C.

Alguns alimentos são fontes naturais desses antioxidantes:castanha-do-pará, kiwi, laranja, caju, acerola, sementes de abóbora e girassol, óleos de linhaça, canola e azeite extravirgem, vegetais verde-escuros, legumes e frutas em geral.
A suplementação de Omega 3 também se faz necessária, pois há evidências que pessoas depressivas possuem níveis plasmáticos menores em comparação com pessoas sadias. Uma dieta rica em Omega 3, vindas de óleos de peixes de águas profundas e geladas , como arenque, atum, sardinha, salmão (sempre procurar saber a fonte), além de semente de linhaça, nozes, agrião e espinafre, podem diminuir a depressão, e o resultado tem sido eficaz.

Continua amanhã...




Svetlana Godoy é
Nutricionista Clinica e esportiva funcional.
Atende na clínica Fausto Bermeo (em Brasília).
svetlanagodoy@yahoo.com.br
Site http://svetlanagodoy.com.br/

Gente, essa linda aí é a minha doctor que tanto falo. Mulher de Deus, cheia do Espírito Santo e excelente em tudo o que faz. Deus tem usado muito a sua vida para restaurar a saúde de muitas outras Inclusive a minha! Foi um presente de Deus encontrá-la, que além de excelente médica é uma grande amiga.
Eu divide a matéria dela, que foi publicada em uma revista em Brasília, em 3 partes porque era muito grande, mas como é muito boa e pode ser benção para você ou para alguém que você conhece, ela tá na integra. Então leia tudo. É muito interessante como os alimentos podem influenciar no nosso humor.

Espero que sejam abençoados através da matéria.

No amor do Pai,
Patty Dutra

2 comentários:

Marcela Fernanda disse...

muito boa a reportagem!! bj

dededede disse...

adorei ,pois estou passando mais uma vez pela terrivel deepressao,agradeço e conto sempre com vcs!Deus a ilumine.